quinta-feira, 4 de março de 2010

O “Gene Formiga”, cavaleiro do apocalipse...


Nunca vou cansar de dizer que o culpado por toda essa desgraça que assola as minhas ancas é o desgranido do Gene Formiga! Se ele não existisse, todas as minhas dietas seriam muito mais tranqüilas. Se ele não existisse, eu seria capaz de olhar para um doce lindo de maravilhoso e torceria o nariz. Já pensou que legal que isso seria?

Mas eu não consigo! Caraca, eu não consigo! Eu posso estar inchada, cansada e tomada de lombriga, não consigo deixar de comer açúcar. Cruzes, parece até droga!

E o sem-vergonha acompanha minha família há algumas gerações. Tomemos minha mãe como exemplo, que conta que quando era pequena, minha avó havia feito um pudim de leite para a hora da sobremesa. Reza a lenda que ela viu aquele pudim pronto na geladeira e pensou: “vou pegar umas colheradas embaixo do pudim, comendo pelos cantinhos, a mãe nunca vai notar”. O que ela não contava era que o pudim “implodiria” no momento que ela começasse a retirar os pedaços. Obviamente que sobrou pra ela...

Mas o post é sobre o “meu” gene formiga, passado pela minha mãe. O ano é 1987, na minha festa de dois anos. Tá gravado em VHS, tem imagem!

O bolo havia acabado de chegar (ou melhor, acabado de ser consertado. Meu pai foi pegar ele na doceira, colocou o bolo no banco do carona e quando arrancou com o carro, o bolo veio inteirinho de encontro ao encosto do banco), minha mãe ainda estava dando os toques finais no pobre coitado, quando apareceu a esfomeada da Danieli, cantando parabéns...era uma bela tática não? Distrair os adultos fazendo de conta que estava contente com a festa de aniversário. E foi assim que eu fui me aproximando do bolo, balbuciando uma palavra ou outra, afinal de contas eu só tinha dois anos:

“Palabenzi voxê, nexa data queída”...cantando e aproximando o dedo no bolo...VUPT! Lá estava o dedo inteirinho dentro do doce. Tirava ele ligeirinho, enfiava dentro da boca e gritava “EEEEHHHHH VIVA A DANI!”. É mole? Ainda no vídeo, mostra a mãe numa tentativa inútil de cobrir o bolo com uma toalha de mesa e eu puxando a toalha com tudo, dizendo para ela não tapar coisa nenhuma, até que ela desistiu e disse “o bolo eu vou ter que tirar daqui, se não até lá a baixinha já fez o aniversário por conta!” hehehehehe. Tudo isso seguido pelo meu avô sentado em uma cadeira de praia e chorando de rir (ou alguém aqui já viu avô passando bronca em neto?) e dizendo: “é, puxou a mãe”. Como quem diz, “o que eu passei contigo, agora tu passa com a tua filha”.

O problema é que esse “puxou a mãe” trouxe conseqüências um pouco maiores para a filha. Afinal de contas, minha mãe sempre foi seca de magra, meu pai diz que aos nove meses de gravidez ela parecia uma jibóia que tinha engolido um boi, pois era só o corpo magrinho e aquela baita barriga. Então, ela podia comer todo o doce que quisesse! Enquanto que eu tinha, além do gene formiga, o gene das “prima grande e forte da Itália, non” e isso foi é que foi o problema. Toda colher de doce saía da goela direto para a “pochete”! Onde é que meu genoma estava com a cabeça quando fez uma combinação dessas pra formar a minha pessoinha?Esse gene formiga ainda acaba comigo...por hora, tenho que me dar por contente por ele não caminhar sozinho ou me acordar no meio da madrugada! Se ele fosse um pouco mais atentado, a essa hora eu estaria comendo a porta da geladeira!

3 comentários:

Daniela Lima de Avila disse...

Oiiiiiiiii, sempre paaso por aqui e estou te seguindo tb, adoooro seu blog, obrigada pelo comentário no lá no meu, adorei sua visita, bjks

Lívia Franzoni disse...

Oiiiieee...
Curti mtoooo seu blog... Além de mto interessate é lindo... rsrsr...
Acho que todas nós mulheres tem uma formiguinha escondida dentro nós, pq o desejo de comrer doces, principalmente chocolates, é absurdo neh...!!!! rsrsrsr

Tenho um blog tb e gostaria que vc desse uma passadinha por lá p conhecer...
http://lifranzoni.blogspot.com/
Espero que goste..
Bjinhu

Karla disse...

Oi lindona tô te seguindo, achei muito lindo seu cantinho.Beijos

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